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domingo, 8 de abril de 2012

Conheça as duas faces de Fiuk


O comportamento agitado revela: ele é um garoto. E é mesmo mas, aos 21  anos, já deixou de ser Filipe Kartalian Ayrosa Galvão para  se tornar Fiuk,  ator, cantor, músico, garoto-propaganda, aprendiz de estilista, piloto. E se diz aberto ao que mais a vida lhe oferecer, afinal, esse menino tem a pretensão de ser grande, muito grande, cada vez maior. Por isso, ele não para. Costuma dormir cerca de quatro horas por noite e vive na ponte aérea, entre sua casa em São Paulo e os compromissos como ator, no Rio.


“Meu ritmo não é 220 volts, eu  sou ligado no 440”, diz ele. Além de dar vida ao Agenor em “Aquele Beijo”, Fiuk segue carreira solo como músico, fazendo shows Brasil afora. Também se lançou no automobilismo, como piloto de drift (espécie de corrida em que a traseira do carro derrapa, mas as rodas dianteiras permanecem na linha, como no filme “Velozes e Furiosos”), acabou de assinar uma coleção de moda para a loja C&A, para a qual desenvolveu uma coleção de roupas masculinas inspiradas em seu estilo, vai lançar um DVD e rodar um filme ainda neste ano.
“Minha cabeça vai indo, indo... Chego em casa às 23 horas, aí tem violão, computador, telefone, simulador de direção, texto para decorar, show para produzir... Quando vejo, são 4h30 da madrugada. Não gosto de fazer uma coisa só. Atendo meu empresário assim: ‘Oi! O que foi? Eu vou!’, não importa o que seja. Sou novo, não preciso agir com calma. Daqui a uns cinco anos tiro umas férias, coisa que não faço des de os 16.”
Sucesso e crítica
Tamanha pressa em abraçar o mundo  fez crescer em Fiuk uma expectativa de sucesso contínuo, desde que despontou na TV, em 2009, fazendo “Malhação”.  E como ninguém agrada o tempo todo, ele precisou aprender a lidar com as críticas. Muitos não gostaram do desempenho dele no folhetim das sete da Globo.  Fiuk se defende. Aliás, ele faz a defesa de seu  personagem. “Vivi o Agenor quase ao vivo. Nem o Miguel (Falabella, autor) sabia direito o que faria com ele. Mas realmente ele não tinha para onde correr. Se Agenor estivesse na vida real, teria passado pela mesma situação, com certeza. Ele começou como mulherengo e virou mocinho porque os homens, em geral, são assim. Depois que magoam a menina até cansar e ela vai embora, eles ficam chorando. Só aí percebem  o valor que a garota tinha. Aí para de ser filho da mãe com as meninas. A Belezinha (Bruna Marquezine), por exemplo, deu um jeito na vida do Agenor.”
Depois de terminar o casamento com Belezinha, o ex-cafajeste de “Aquele Beijo” voltou às boas com Brigitte (Juliana Didone), com quem tem um relacionamento “carnal”, como define o ator. Na reta final da novela, que acaba dia 13,  ele diz não saber com quem será seu final feliz. E joga a bola para as torcidas. “No Twitter, fazem um barulho pela Belezinha. Na rua, escuto de tudo. E se chego num bar,  os homens dizem ‘Ah, aquela Brigitte, que loucura!’”
Romântico à antiga
Fora dos estúdios da Globo, Fiuk tem um tipo de mulher bem definido: discreta, certinha e jamais famosa. Ele se diz ciumento e, por isso, prefere a mulher longe dos holofotes. A namorada, Natália Frascino, é produtora de moda. Os dois estão juntos há mais de quatro anos e ele quer casar com ela  ainda este ano. Mas, por enquanto,  não de papel passado. “A gente sempre passa o tempo que pode  juntos e está rolando o sonho de juntar. Mas casamento é consequência. Vi meu pai se casar muitas vezes, então, vi muito contrato. Isso me assustou ”, diz o filho do cantor Fábio Jr. “Amor não é contrato. A gente vai se casar, mas na hora certa. E penso em ter filhos quando chegar aos 25. Quero curtir com  eles quando tiver 40, ir para a balada, viajar, ser muito parceiro.”


E como seria o casamento de Fiuk com Natália? Ele diz que se imagina casando numa praia. “Vou preferir um lugar que tenha mais a minha cara, em que me sinta tranquilo, à vontade, cercado de pessoas legais. Um fotógrafo na areia, um padrezinho, um tapetinho”,   planeja ele.
Pai herói
Apaixonado pelo pai, com quem sempre teve  uma relação carinhosa e cheia de cumplicidade, Fiuk cita o nome dele o tempo todo. Mas sabe que já deixou para trás o rótulo de filho do ídolo e já está escrevendo a  própria história. “Graças a Deus, meu nome é forte”, diz Fiuk.
Na carreira musical, Fábio Jr. também serve de exemplo para o filho. “É até engraçado, porque hoje, de vez em quando, a gente inverte os papéis e eu acabo ensinando algumas coisas para ele”,  conta Fiuk. Por conta das agendas  lotadas, pai e filho têm se visto cada vez menos, uma vez por semana ou a cada 15 dias. E, com tantos projetos novos na vida de Fiuk, tudo indica que esses encontros vão ficar ainda mais espaçados.

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